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O manejo clínico psicanalítico e suas regras fundamentais | Neipsy
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O manejo clínico psicanalítico e suas regras fundamentais

Conheça as quatro regras técnicas instituídas por Freud:



Regra fundamental (associação livre)

Essa regra consiste fundamentalmente no compromisso assumido pelo analisando em associar livremente as ideias que lhe surgissem de forma espontânea na mente e verbalizá-las ao analista, independentemente de suas inibições ou do fato se ele as julgasse importantes ou não. O pai da psicanálise instruía seus pacientes no sentido de que contassem “tudo que lhes viesse à cabeça”.



Regra da abstinência

Essa regra diz respeito à necessidade de o psicanalista abster-se de qualquer tipo de atividade que não seja a de interpretar, portanto ela inclui a proibição de qualquer tipo de gratificação externa, sexual ou social, a um mesmo tempo que o analista deveria preservar ao máximo o seu anonimato para o analisando.



Regra da atenção flutuante

Assim como Freud estabeleceu como regra fundamental para o analisando, a livre associação, ele também estabeleceu uma também para o analista, a conhecida “regra da atenção flutuante”. Essa expressão, em outras traduções também como ser compreendida como “atenção uniformemente suspensa” ou como “imparcialmente suspensa”.



Regra da neutralidade

A neutralidade diz respeito à imparcialidade, ou seja, o analista deve aceitar seu paciente pelo que ele é e como ele é, no entanto isso não significa ser indiferente. Tal regra deve ser entendida no que diz respeito aos desejos do analista, suas crenças e opiniões pessoais. O analista não está na posição de tomar partido, pois ele está do lado da verdade que lhe é apresentada.



Mediante tantas transformações na cena contemporânea no que tange a dimensão da subjetividade humana, bem como novas abordagens psicanalíticas. Cabe a pergunta: As regras técnicas transmitidas por Freud ainda são válidas hoje em dia? 

Claro que sim, no entanto, nestes pouco mais de 120 anos de existência da psicanálise como ciência, entre avanços e retrocessos, ampliações e supressões, integrações e cisões, créditos e descréditos, acima de tudo ela vem sofrendo ininterruptas e profundas transformações, em que os sucessivos avanços na teoria repercutem diretamente na técnica, e a recíproca é verdadeira, conforme pontua D. E. Zimerman (73). Exatamente pensado nas condições de possibilidades deixados por Freud por meio de seus ensinos e técnicas é que Zimerman à luz do seu tempo acrescenta mais duas regras importantes a serem trabalhadas para o bom desenvolvimento do manejo clínico. São elas:


Regra do amor às verdades

Mais do que unicamente uma obrigação de ordem ética, a regra do amor às verdades também se constitui como um elemento essencial de técnica de psicanálise. Segundo Zimerman (82) esta regra técnica inerente ao amor à verdade é parte de uma condição mais ampla na pessoa do analista – que vai muito além de unicamente uma capacidade para entender e habilidade para interpretar – podendo ser denominada atitude psicanalítica interna – e que, na contemporânea psicanálise vincular, assume uma importância fundamental, pois implica a indispensabilidade de demais atributos mínimos, como são os de empatia, de intuição, de rêverie e outros.


Regra da preservação do setting

É muito importante que o uso adequado das “regras técnicas” freudianas implica necessariamente a preservação do setting constituído. cabe ao enquadre a função de normatizar, delimitar, estabelecer a assimetria (os lugares, os papéis e as funções do analista e do paciente não são simétricos), bem como a não-similaridade (eles não são iguais). Caso contrário, o analista tenderá a contra-atuar, e haverá uma confusão entre os lugares e os papéis de cada um dos integrantes do par analítico. Assim, também é função do enquadre manter um contínuo aporte do “princípio da realidade”, que se contrapõe ao mundo das ilusões próprias do “princípio do prazer” do paciente.



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